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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Autor do mês: António Torrado



António Torrado (Lisboa, 1939) é um escritor português voltado para a literatura infanto-juvenil.
António Torrado nasceu em Lisboa em 21 de novembro de 1939. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade de Coimbra.
Dedicou-se à escrita desde muito novo, tendo começado a publicar aos 18 anos. A sua atividade profissional é diversa: escritor, pedagogo, jornalista, editor, produtor e argumentista para televisão.
Tem trabalhado em parceria com Maria Alberta Menéres em diversos livros e programas de televisão. Atualmente, é Coordenador do Curso Anual de Expressão Poética e Narrativa no Centro de Arte Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian. É o professor responsável pela disciplina de Escrita Dramatúrgica na Escola Superior de Teatro e Cinema. É dramaturgo residente na Companhia de Teatro Comuna em Lisboa. Sendo consensualmente considerado um dos autores mais importantes na literatura infantil portuguesa, possui uma obra bastante extensa e diversificada, que integra textos de raiz popular e tradicional, mas também poesia e sobretudo contos. Reconhece a importância fundamental da literatura infantil enquanto veículo de mensagens, elegendo como valores a promover a liberdade de expressão e o respeito pela diferença. António Torrado utiliza com frequência o humor em algumas das suas histórias.
Por outro lado, em alguns textos de carácter alegórico ou de ambiente oriental, é o registo poético que predomina. De resto, os valores poéticos assumem para o autor uma posição central em qualquer projecto educativo. Recentemente, começou também a trabalhar novelas e romances para a infância e juventude, mas a vertente mais marcada da sua actividade nos últimos tempos é, sem dúvida, o teatro.

Obras do autor
  • Branca de Neve e os sete anões (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Plátano, 1977, 2ª ed., 1978)
  • Duas orelhas descascadas que vêm no mapa (ilustrações de Nelson Maia, Campo das Letras, 2007);
  • O mundo dos 3 bebés verrugas! (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Momos, 1993);
  • A Chave do Castelo Azul (Lisboa: Plátano, 1969; 2ªed., 1981);
  • A Nuvem e o Caracol (Lisboa: Edições Afrodite, 1971; 4ª ed., Porto: Asa, 1990);
  • O Veado Florido (Lisboa: Ed. O Século, 1972; 5ª ed., Porto: Civilização, 1994);
  • Pinguim em Fundo Branco (Lisboa: Ed. Afrodite, 1973; 2ª ed., Plátano Ed., 1979);
  • O Rato que Rói (Lisboa: Plátano, 1974);
  • O Jardim Zoológico em Casa (Lisboa: Plátano, 1975; 3ª ed., 1980);
  • O Manequim e o Rouxinol (Porto: Asa, 1975; 3ª ed., 1987);
  • Cadeira que Sabe Música (Lisboa: Plátano, 1976);
  • Hoje Há Palhaços (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Plátano, 1977, 2ª ed., 1978);
  • Joaninha à Janela (Lisboa: Livros Horizonte, 1977; 2ª ed., 1980);
  • Há Coisas Assim (Lisboa: Plátano, 1977);
  • O Trono do Rei Escamiro (Lisboa: Plátano, 1977);
  • A Escada de Caracol (Lisboa: Plátano, 1978; 2ª ed.,1984);
  • História Com Grilo Dentro (Porto: Afrontamento, 1979; 2ª ed., 1984);
  • Como se Faz Cor-de-Laranja (Porto: Asa, 1979; 5ª ed., 1993);
  • Vasos de Pé Folgado (Lisboa: Caminho, 1979);
  • O Tambor-Mor (Lisboa: Livros Horizonte, 1980);
  • O Tabuleiro das Surpresas (Lisboa: Plátano, 1981);
  • O Pajem Não se Cala (Porto: Civilização, 1981; 2ª ed.,1992);
  • O Mercador de Coisa Nenhuma (Porto: Civilização, 1983; 2ª ed., 1994);
  • O Livro das Sete Cores (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Momos, 1983);
  • Caidé (Porto: Afrontamento, 1983);
  • Os Meus Amigos (Porto: Asa, 1983; 3ª ed.,1990);
  • História em Ponto de Contar (com Maria Alberta Menéres; Lisboa: Comunicação, 1984; 2ª ed., 1989);
  • O Adorável Homem das Neves (Lisboa: Caminho, 1984; 3ª ed.,1995);
  • O Elefante Não Entra na Jogada (Porto: Asa, 1985; 3ª ed., 1990);
  • O Vizinho de Cima (Lisboa: Livros Horizonte, 1985);
  • A Janela do Meu Relógio (Lisboa: Livros Horizonte, 1985);
  • O Rei Menino (Lisboa: Livros Horizonte, 1986);
  • Dez Dedos de Conversa (Lisboa: O Jornal, 1987);
  • Como se Vence um Gigante (Lisboa: Livros Horizonte, 1987);
  • Devagar ou a Correr (Lisboa: Livros Horizonte, 1987);
  • Zaca-Zaca (teatro; Lisboa: Rolim, 1987);
  • Uma História em Quadradinhos (com Maria Alberta Menéres; Porto: Asa, 1989; 2ª ed., 1992);
  • Dez Contos de Reis (Lisboa: O Jornal, 1990);
  • Da Rua do Contador para a Rua do Ouvidor (Porto: Desabrochar, 1990);
  • André Topa-Tudo no País dos Gigantes (Porto: Civilização, 1990);
  • Toca e Foge ou a flauta sem Mágica (Lisboa: Caminho, 1992);
  • Vamos Contar um Segredo (Porto: Civilização, 1993);
  • Conto Contigo (Porto: Civilização, 1994 (Lisboa: Plátano, 1976);
  • Teatro às Três Pancadas (teatro; Porto: Civilização, 1995);
  • A Donzela Guerreira (teatro; (Porto: Civilização, 1996);
  • As Estrelas – quando os Reis Magos eram príncipes (Porto: Civilização, 1996);
  • Vassourinha - Entre Abril e Maio (ilustrações de João Abel Manta, Campo das Letras, 2001);
  • Ler, Ouvir e Contar (ilustrações de Zé Paulo e Vítor Paiva, Campo das Letras, 2002; 4ª ed. 2006);
  • Histórias Tradicionais Portuguesas Contadas de Novo (ilustrações de Maria João Lopes, Editora Civilização, 2004)
  • Verdes São os Campos (Campo das Letras, 2002);
  • Este Rapaz Vai Longe - Fernando Lopes-Graça quando jovem (ilustrações de Cristina Malaquias, Campo das Letras, 2006);
  • Corre, Corre, Cabacinha (ilustrações de Nelson Maia, Campo das Letras, 2007);
  • A Casa da Lenha - No centenário do nascimento do compositor Fernando Lopes-Graça (Campo das Letras, 2007).
  • "Doze de Inglaterra" (ilustrações de Patrícia Fidalgo)
  • Histórias à solta na minha rua (civilização editora)

segunda-feira, 31 de março de 2014

Pensamento da Semana




segunda-feira, 24 de março de 2014

Pensamento da Semana




segunda-feira, 17 de março de 2014

Pensamento da Semana




segunda-feira, 10 de março de 2014

Pensamento da Semana

 

sábado, 8 de março de 2014

Concurso de Castros

Os alunos do 5º ano, realizaram maquetas representativas das habitações castrejas. Neste sentido foi realizada uma exposição e selecionados os melhores a quem serão atribuídos prémios e certificados. Esta atividade está inserida no PAA, no âmbito do DCSH em articulação com a Biblioteca Escolar Amílcar Quaresma.
Obtiveram as seguintes classificações:
 1º Classificado: Mateus Martins Serôdio, do 5º Ano da Turma - A

2º Classificado: Jamila Ramos Francisco, Érica Candeias Batista e Isabel Murta Costa do 5º ano da turma - B.
 
 3º Classificado: João Pedro Bernardo do 5º ano da turma C
 
 
Docentes: Cidália Teixeira e Maria do Carmo Vale.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Pensamento da Semana,




Autor do mês: António Mota


 
António Mota nasceu em Ovil, Baião, a 16 de Julho de 1957.

Começou o seu trabalho como professor do ensino básico, em 1975.
Escreveu em 1979 o seu primeiro livro, “A Aldeia das Flores” e tem atualmente dezenas de obras publicadas, inclusive algumas traduzidas em castelhano e galego, tornando-se conhecido principalmente como autor de literatura infanto-juvenil.
Recebeu vários prémios, dos quais se destacam o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1983) para o livro “O Rapaz de Louredo”, o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (1990) para o livro “Pedro Alecrim”, o Prémio António Botto (1996) para “A Casa das Bengalas”, o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens (2006, categoria Livro Ilustrado) para o seu livro “Se eu fosse muito magrinho”.
Em 2008 foi agraciado com o grau de oficial da Ordem da Instrução Pública.
Em 2013 foi nomeado como candidato ao prémio literário sueco ALMA de 2014.

Obras do Autor
  • As andanças do senhor Fortes, 1981
  • O rapaz de Louredo, 1985
  • O rei, o sábio e os ratos, 1987
  • Pardinhas, 1988
  • O rebanho perdeu as asas, 1988
  • Pedro Alecrim, 1989
  • Andarilhos em Baião, 1989
  • Abada de histórias, 1989
  • Ventos da serra, 1989
  • Cortei as tranças, 1990
  • Jaleco, 1991
  • Os sonhadores, 1992
  • A terra do anjo azul, 1994
  • À roda do pão, 1994
  • O lobisomem, 1994
  • A casa das bengalas, 1995
  • David e Golias, 1995
  • Sal, sapo, sardinha, 1996
  • Segredos, 1996
  • Os Heróis do 6º F, 1996
  • Sonhos De Natal, 1997
  • O agosto que nunca esqueci, 1998
  • Fora de serviço, 1999
  • Se eu fosse muito alto, 1999
  • O príncipe com cabeça de cavalo, 1999
  • O velho e os pássaros, 2000
  • A galinha medrosa, 2000
  • Romeu e as rosas de gelo, 2000
  • O livro das adivinhas, 2001
  • O livro dos provérbios, 2001
  • O nabo gigante, 2001
  • Onde tudo aconteceu, 2002
  • A galinha medrosa, 2002
  • O galo da velha Luciana, 2002
  • Pedro malasartes, 2002
  • Abada de histórias, 2002
  • A gaita maravilhosa, 2002
  • O sapateiro e os anões, 2003
  • Romeu e as rosas de gelo, 2003
  • A princesa e a serpente, 2003
  • Filhos de montepó, 2003
  • Se eu fosse muito magrinho, 2003
  • Maria pandorca, 2004
  • O Sonho De Mariana, 2003
  • O velho e os pássaros, 2004
  • Uma tarde no circo, 2004
  • O livro das adivinhas -2º volume, 2005
  • O livro dos provérbios- 2º volume, 2005
  • Histórias Tradicionais Recontadas Por António Mota, 2005
  • De Barcelos Sei Um Saco De Cantigas, 2006, C.M.Barcelos
  • O coelho branco, 2006
  • A viagem do espanholito, 2006
  • Outros tempos, 2006
  • O livro das lengalengas 1, 2007
  • Se tu visses o que eu vi, 2007
  • Os negócios do macaco, 2007
  • O livro das lengalengas 2, 2008
  • O pombo-correio, 2007
  • Ninguém perguntou por mim, 2008
  • Lá de cima cá de baixo, 2008
  • João mandrião, 2008
  • Lamas de olo, avenida da europa, 2008
  • A rosa e o rapaz do violino, 2009
  • A prenda com rodas, 2009
  • Histórias da pedrinha do sol, 2009
  • A praia dos sonhos, 2010,
  • Pinguim, 2010
  • A melhor condutora do mundo, 2010,
  • Max e Achebiche uma história muito fixe, 2010
  • Um cavalo no hipermercado, 2011
  • O livro dos trava-línguas 2, 2011
  • O primeiro dia de escola, 2011
  • Os segredos dos dragões, 2011
  • O anel mágico, 2011
  • Histórias às cores, 2012,

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Dicionário Ilustrado de Português

Apresentação pública do Dicionário Ilustrado de Português da autora e ilustradora, Maria Libéria Matos.
No passado dia 24 de fevereiro foi apresentado na Biblioteca Municipal de Faro, um novo Dicionário de Português em imagens.
Após um breve momento de agradecimentos, a professora Libéria Matos, deu a palavra às professoras, Ana Paula Machado e Maria Luísa Madeira, que teceram algumas considerações, acerca deste projeto.
A apresentação deste projeto ficou a cargo do Professor Doutor José Carlos Vilhena Mesquita, que conforme que fez uma apresentação pormenorizada deste trabalho.
Dicionário em imagens da autoria de Maria Libéria Matos e publicado pela editora Lidel, já se encontra disponível nas livrarias de todo o país.
 
 
 
 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pensamento da Semana




terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Áutor do mês - "Luísa Ducla Soares"


Conhecem a escritora Maria Luísa Ducla Soares?
É o autor em destaque no mês de fevereiro na nossa Biblioteca.
Aproveita para saber mais acerca da sua vida e das suas obras e para leres alguns dos seus livros!
 
 
Luísa Ducla Soares nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939, onde se licenciou em Filologia Germânica.
O seu primeiro livro de poesia data de 1970 e intitula-se Contrato. Tem-se dedicado como estudiosa e autora à literatura infanto-juvenil. Publicou 45 obras infanto-juvenis.
Recusou por motivos políticos, o grande prémio de Literatura Infantil.
Recebeu o "Prémio Calouste Gulbenkian” para o melhor livro de literatura infantil no biénio 1984-1985 e o "Grande Prémio Calouste Gulbenkian" pelo conjunto da sua obra em 1996.
Em 2004 foi seleccionada como candidata portuguesa ao prémio Hans Christian Andersen.
Colaborou na página infantil do Diário Popular e na revista Rua Sésamo.
As suas obras encontram-se traduzidas em diversos línguas, nomeadamente francês, catalão, basco e galego. 


Algumas obras da autora:

Contrato (poesia), 1970
A História da Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Maria Papoila, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Urso e a Formiga, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Dr. Lauro e o Dinossauro, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1988
O Soldado João, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 2002
O Ratinho Marinheiro, (poesia para a infância), 1973; 2001
O Gato e o Rato, prosa (Infanto-Juvenil), 1973; 1977
Oito Histórias Infantis, prosa (Infanto-Juvenil), 1975
O Meio Galo e Outras Histórias, prosa (Infanto-Juvenil), 1976;2001
Mais Lengalengas (recolhas), Livros Horizonte, 2007
Desejo de Natal (Infanto-Juvenil), Civilização, 2007
Há Sempre uma Estrela no Natal, contos (Infanto-Juvenil), Civilização,2006

 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Pensamento da Semana




segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Pensamento da Semana




Convite do Dia de S. Valentim

CONVITE
O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebram os afetos sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito. Em Portugal, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro.
 
No âmbito dos objetivos do PES e em colaboração com as disciplinas de Português e Ciências Naturais resolvemos comemorar o Dia de São Valentim valorizando de um modo geral os afetos. Considerando afetos como sentimentos, carinho, gestos e toda a amizade e amor entre duas ou mais pessoas convidamos todos os alunos, professores e funcionários a comprarem um balão vermelho escreverem uma mensagem para alguém especial (pode ser um irmão, namorado, pai, mãe etc..) e todos juntos lançarmos uma mancha de balões vermelhos.
Agradecia que os Diretores de Turma divulgassem junto dos alunos, esta iniciativa.
Horário da atividade: 10:40 h, no dia 14 de fevereiro.
Os professores devem acompanhar os alunos durante a atividade.   

PARTICIPA!!! Vai ser engraçado…

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CONCURSO alusivo ao «DIA de S. Valentim»


14 de Fevereiro

Carta de Amor

Ofelinha:

        Para me mostrar o seu desprezo, ou pelo menos, a sua indiferença real, não era preciso o disfarce transparente de um discurso tão comprido, nem da série de “razões” tão pouco sinceras como convincentes que me escreveu. Bastava dizer-mo. Assim, entendo da mesma maneira, mas dói-me mais.

         Se prefere a mim o rapaz que namora, e de quem naturalmente gosta muito, como lhe posso eu levar isso a mal? A Ofelinha pode preferir quem quiser: não tem obrigação – creio eu – de amar-me, nem realmente necessidade (a não ser que queira divertir-se) de fingir que me ama.

         Quem ama verdadeiramente não escreve cartas que parecem requerimentos de advogado. O amor não estuda tanto as coisas, nem trata os outros como réus que é preciso “entalar”.

         Por que não é franca para comigo? Que empenho tem em fazer sofre quem não lhe fez mal – nem a si, nem a ninguém - , a quem tem por peso e dor bastante a própria vida isolada e triste, e não precisa de que lha venham acrescentar criando-lhe esperanças falsas, mostrando-lhe afeições fingidas, e isto sem que se perceba com que interesse, mesmo de divertimento, ou com que proveito, mesmo de troça.

         Reconheço que tudo isto é cómico, e que a parte mais cómica disto tudo sou eu.

         Eu próprio acharia graça, se não a amasse tanto, e se tivesse tempo para pensar em outra coisa que não fosse no sofrimento que tem prazer em causar-me sem que eu, a não ser por amá-la, o tenha merecido, e creio bem que amá-la não é razão bastante para o merecer. Enfim...

         Aí fica o “documento escrito” que me pede. Reconhece a minha assinatura o tabelião Eugénio Silva.

1/3/1920

Fernando Pessoa

in Correspondência, 1905-1922, , Assírio & Alvim, Lisboa, 1998

Após a leitura da carta, escreve uma a alguém que ames: pais, irmãos, avós, amigos, namorado(a) … Pouco importa o destinatário. O que interessa é que sejas capaz de quebrar as rotinas e de dizer, de uma vez por todas, “amo-te”.

(Consulta o Regulamento)

Regulamento

1 – O Concurso de Epístolas é uma iniciativa da Biblioteca Escolar e tem como objetivo promover o gosto pela expressão escrita.
2- São admitidas a concurso cartas, em prosa em língua portuguesa e originais. (podem ser ilustradas ou não)
3 - Os concorrentes podem entregar no máximo duas cartas manuscritas, até ao dia 14 de fevereiro.
4 – Os trabalhos originais devem ser assinalados sob pseudónimo e inseridos num envelope fechado com indicação do Remetente (nome, ano, turma e número) e do respetivo Destinatário.
5 – As cartas devem ser colocadas no Marco de Correio, que se encontra na Biblioteca Escolar.
6 – O júri é constituído por três elementos, que atribuirá prémios às três primeiras classificadas.
7 – Os prémios a atribuir serão divulgados brevemente e os premiados recebê-los-ão numa pequena cerimónia, que decorrerá na Biblioteca, em data a anunciar.
8 – A Biblioteca ficará detentora de todos os trabalhos concorrentes, reservando para si os direitos de divulgação, exposição ou publicação dos mesmos.
9 – Os trabalhos que não respeitem o Regulamento serão excluídos do Concurso.
10 – Os concorrentes deverão pedir o papel onde irão escrever a carta no balcão de atendimento, da Biblioteca Escolar.

Biblioteca da Escola Secundária Pinheiro e Rosa

DIA de S. VALENTIM

 
São Valentim (ou Valentinus em latim), é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá o nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga.
O imperador Cláudio II, durante o seu governo, proibiu a realização de casamentos no seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército.
Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistar-se-iam com maior facilidade.
No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte.
Enquanto estava preso, muitos jovens atiravam-lhe flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor.
Entre as pessoas que atiravam mensagens ao bispo estava uma jovem cega, Astérias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim.
Os dois acabaram apaixonando-se e, milagrosamente, a jovem recuperou a visão.
No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade, com a seguinte assinatura “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Proposta de trabalho para o Dia de S. Valentim


Meu Fernandinho lindo
 
Tu vais perdoar o teu bebezinho te escrever hoje a lápis, mas é-me impossível fazê-lo a tinta, e como de forma alguma queria deixar de te escrever e já passa de meia-noite não posso esperar para mais tarde porque já tenho muito soninho. E o meu querido amor já está deitadinho? Não calculas como tenho estado hoje satisfeita! Até tenho comido melhor. Vês o que faz eu gostar tanto tanto de ti? Com que então no Domingo condenas-me a não ter a alegria de te ver! Paciência. Saio. Olha vou ao Rego à minha irmã. Mas apesar de me não veres pensarás muito em mim? Deus queira que sim? Estás então muito cansadinho de trabalhares tanto! Coitadinho do meu amorzinho que tem tido tanta maçada por causa da casa, mas também depois descansas.
Eu hoje ainda não falei com a minha irmã nada a nosso respeito, falo amanhã. Eu
então sou amorzinho pequenininho? Mas olha que o meu amor por ti é bem grandinho…
Disseste-me hoje que se eu estava habituada e gostava de divertimentos que tinha escolhido mal o homem. Mas diz meu amor, que maior divertimentos aspiro eu que não seja o de estar junto de ti?! Viver contigo e sermos muito muito amiguinhos?! (Como havemos de sê-lo).Desejosa estou eu por tão grande felicidade!
Não te esqueças do retrato «Nininho».
Não me faças esperar muito!
Amanhã lá nos encontraremos no nosso ponto de encontro.
Mostrei o meiguinho a minha mãe, achou muita piada.
[…]
Adeus e nunca, nunca te esqueças do teu bebezinho, não?
Agradeço muito os teus beijinhos – e envio-te milhares deles na impossibilidade de o fazer pessoalmente, temos que nos limitarmos a transmiti-los desta forma.
Sou e serei sempre muito tua amiguinha
Ofélia Queiroz
Oh! como eu queria riscar da minha vida todo o tempo que não passo junto de ti.

24-3-920 - Meia noite e meia hora
Atividade:                                           

Após a leitura da carta de Ophélia a Fernando Pessoa, deixa uma mensagem de amizade/amor a alguém que admires: pais, irmãos, avós, amigos, professores… na caixa colocada no interior da Biblioteca, especialmente para o efeito.

Pouco importa o destinatário, o que interessa é que sejas capaz de escrever uma frase, um poema, uma carta, ou um desenho e dedicá-lo à pessoa de que mais gostas.

Esperamos por ti!

 A Biblioteca Escolar
E.B. 1 Nº5 de Vale Carneiros

Pensamento da Semana